Estado de calamidade pública em Minas Gerais é prorrogado até o fim do ano



ALMG aprovou pedido do governador Romeu Zema para estender ações de enfrentamento à covid-19
O estado de calamidade pública em Minas Gerais está mantido até 31 de dezembro de 2020. A Assembleia Legislativa (ALMG) aprovou, nessa sexta-feira (17/7), pedido enviado pelo governador Romeu Zema para prorrogar o reconhecimento, devido à extensão dos danos provocados pela pandemia de covid-19. 

A situação de calamidade foi decretada pela Resolução 5.529, em 25 de março deste ano. Com a medida, o Governo de Minas garante agilidade nas ações de combate ao coronavírus, definidas como prioridade da gestão. 

O Estado e municípios mineiros que tenham decretado calamidade ficam dispensados de realizar licitação pública para contratar bens e serviços, o que facilita a tomada de decisões imediatas para atender à população. O Executivo também é liberado de limitação de empenho e de atingir os resultados fiscais. 

Esforços

O Governo de Minas tem o compromisso de garantir à população acesso a Saúde e serviços essenciais. Na última semana, Romeu Zema entregou à ALMG o primeiro relatório trimestral, que detalha as ações desempenhadas e a evolução da receita e da despesa do Estado durante a pandemia. O documento, com mais de 200 páginas, contém dados de todas as secretarias. 

Dentre as medidas adotadas estão a compra de respiradores, a criação do Hospital de Campanha e o investimento na ampliação de leitos. O relatório também detalha o desenvolvimento de estratégias como os planos Minas Consciente, de retomada da economia; Bolsa Merenda, que auxilia financeiramente famílias de estudantes de baixa renda da rede estadual; e Protege Minas, que garante a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para municípios.


FONTE: MINAS REPÓRTER

Vacina chinesa contra o coronavírus chega ao Brasil; testes começam nesta segunda


Na madrugada desta segunda-feira, o Brasil recebeu vacinas para testagem contra o novo coronavírus produzidas pelo laboratório chinês Sinovac Biotech. O material, que teve última partida de Frankfurt, na Alemanha, chegou em território nacional depois de 11 horas de viagem, por volta das 4h20 desta segunda, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo.
O material para testagem seguirá para o Instituto Butantan, em São Paulo, que conduzirá o estudo. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) já autorizou o início dessa fase de testes clínicos com a vacina, que devem acontecer por três meses.

Nesta fase, a terceira do estudo, o Conep busca comprovar a segurança e a eficácia da vacina contra a COVID-19. Serão testados nove mil voluntários recrutados para participar da experiência. A inscrição dos interessados foi feita por aplicativo, lançado na última segunda-feira. Os testes começam nesta
O diretor do Butantan, Dimas Covas, à frente do estudo com a “Coronavac”, disse que a vacina é considerada uma das mais promissoras do mundo e que está otimista para disponibilizar o imunizante no Brasil no fim deste ano ou no início de 2021. Segundo ele, nos estudos preliminares, mais de 90% dos participantes desenvolveram anticorpos desejados.

Participantes

Os testes serão realizados em voluntários de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. Os participantes não podem ter sido infectados pelo vírus nem devem participar de outros estudos. Mulheres não podem estar grávidas ou planejar gravidez por três meses. 
As pesquisas começarão na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e, após autorização, serão realizadas também na Universidade de Brasília (UnB); no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro; no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais; no Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul e no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Teste parecido é feito com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Inglaterra), em São Paulo e no Rio de Janeiro.


FONTE: ESTADO DE MINAS