Maior é aquele que está em você

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge” (1 João 5:18).
Quando Jesus entra em nossas vidas, Ele se torna o único morador do nosso coração. Ainda assim, muitas pessoas acreditam que o cristão pode ser possuído por demônios. No entanto, a Palavra de Deus é muito clara: Jesus não divide o Seu espaço com mais ninguém:
“Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: ‘Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’” (2 Coríntios 6:15,16).
Mesmo assim, Satanás gostaria muito que você pensasse que não pode fazer nada contra seus ataques, nem ter autoridade para vencê-lo. Ele adoraria que você acreditasse que será sempre uma vítima, um brinquedo para ele controlar. Mas isso não pode acontecer! Ainda que um filho de Deus possa ser incomodado, tentado ou oprimido pelo exército das trevas, ele não pode te controlar.
Por causa de seu poder, o inimigo pode dar um jeito de entrar em sua vida, caso você deixe brechas, caso dê a ele alguma oportunidade. Contudo, se você resistir, ficará livre disso. Lembre-se: Deus é infinitamente maior que o diabo. A Palavra do Senhor diz: “Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo” (1 João 4:4).
Não existe um jeito de expulsar a tentação, muito menos expulsar as coisas que te atacam. Porém, você pode resistir a elas. Para isso, você precisa vestir a sua armadura espiritual (leia Efésios 6). A Bíblia diz: “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês” (Tiago 4:7). O segredo é ficar o mais perto que você puder de Deus.

Deus é o nosso refúgio em tempos difíceis

“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (Salmos 34:18).
Todos nós passamos por tempos difíceis. Há dias em que o céu parece estar mais nublado. São momentos de dor, de perda, de perseguições, injustiças, temores, inseguranças, etc. São situações que tentam nos abater. No entanto, a Bíblia diz que o Senhor está perto dos que tem o coração quebrantado e nos socorre quando nos sentimos oprimidos. Ela diz que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia (Salmos 46:10), e que Deus é o alto refúgio para o oprimido em tempos de angústia (Salmos 9:9).
Mas para que serve a fortaleza, senão para a hora da guerra? Para que serve o refúgio, senão para o momento de perigo? Para que serve o socorro, senão para a hora da necessidade? Ou seja, estamos no mundo, sujeitos a passar por situações difíceis. Não há como fugir dessa realidade, e foi o próprio Jesus quem afirmou que nesta vida teríamos aflições, mas devemos ter bom ânimo porque Ele venceu este mundo (João 16.33). Todos os dias nós temos uma escolha a fazer: ou escolhemos “alimentar” a tristeza, dando lugar ao desespero, ou vamos nos refugiar no Senhor. Se alguém escolhe a primeira opção, oferece um “prato cheio” para Satanás, que sempre tenta nos oprimir para que não vivamos a alegria do Senhor.
Por outro lado, quando entendemos que Deus é o nosso refúgio, corremos para Ele, e Ele nos acolhe. Os braços do nosso Pai celestial estão estendidos para nós. Podemos chorar em Seu colo, contar o que está nos afligindo, abrir o coração e receber Seu consolo e paz. É o que o salmista declarou: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em Ti a minha alma se refugia; à sombra das Tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” (Salmo 57:1). Por isso, não desanime e tente encontrar abrigo e desfrutar da presença de Deus em todos os momentos da sua vida.    

Malacacheta - MG



Malacacheta é uma cidade do Estado do Minas Gerais. Os habitantes se chamam malacachetenses.
O município se estende por 727,9 km² e contava com 18 776 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 25,8 habitantes por km² no território do município.
Vizinho dos municípios de FranciscópolisAngelândia e Água Boa, Malacacheta se situa a 48 km a Sul-Oeste de Novo Cruzeiro a maior cidade nos arredores.
Situado a 721 metros de altitude, de Malacacheta tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 17° 50' 33'' Sul, Longitude: 42° 4' 22'' Oeste.
O prefeito de Malacacheta se chama WILTON PEREIRA DA SILVA.

Para todas as formalidades administrativas, você pode ir à prefeitura de Malacacheta Pça. Monsenhor Jorge Lopes de Oliveira, 130. Mas você também pode contatar a prefeitura por telefone ou por email, pelo endereço abaixo.

O que são evangelhos sinóticos?

No Novo Testamento temos quatro evangelhos, que trazem relatos da vida e obra de nosso Senhor Jesus.



Você certamente já leu algum comentário bíblico ou ouviu alguma pregação onde se falou a expressão “evangelhos sinóticos”, e deve ter ficado se perguntando: o que é isso? Vamos explicar objetivamente para você.

No Novo Testamento temos quatro evangelhos, que trazem relatos da vida e obra de nosso Senhor Jesus. São eles: Mateus, Marcos, LucasJoão. Todavia, dá-se o nome de “sinóticos” aos três primeiros evangelhos, e por uma razão: há uma semelhança muito grande na escolha dos relatos sobre Jesus, na ordem destes relatos, na estrutura e até nas palavras escolhidas para as narrativas em cada um desses livros.


Sinótico é uma palavra que se origina da junção de dois termos gregos (a língua em que o Novo Testamento foi escrito): syn (que significa junto, ao lado – daí vem palavras como sinergia (syn + ergon [trabalho, negócio], que é o trabalho conjunto ou em cooperação) e opsis (olhar, visão – daí vem palavras como óculos ou ótica).
Estudiosos sugerem que o Evangelho de Marcos seja o mais antigo deles e tenha servido de base para a redação de Mateus e de Lucas. Assim, evangelhos sinóticos trazem a ideia de livros escritos sob uma “mesma visão”, “mesma perspectiva” ou “de um mesmo ponto de vista”.
O Evangelho de João, que não se classifica como um sinótico, é escrito por uma perspectiva distinta, trazendo muitos fatos do ministério de Jesus na Judéia e em Jerusalém que não se acham nos três primeiros Evangelhos (por exemplo, o primeiro milagre de Jesus, a transformação da água em vinho), além de uma identificação ainda mais ampla e profunda da identidade de Jesus, onde Ele próprio se revela reiteradas vezes como o Eu Sou – título que Yavé toma para si mesmo no Antigo Testamento (Conf. Ex 3.14). A divindade de Jesus é destacada nos escritos de João.
Uma visão sucinta dos evangelhos sinóticos:
  1. Mateus – que foi um dos apóstolos de Cristo, ex-cobrador de impostos, escritor judeu e que escreveu seu Evangelho, o primeiro livro no Novo Testamento. Seu público alvo eram os judeus, e por isso Mateus tanto se esforça para mostrar Jesus como sendo o Cristo, aquele que fora tantas vezes prenunciado aos judeus no Antigo Testamento.
  2. Marcos – não era um dos apóstolos, e muito provavelmente era o “João Marcos”, primo de Barnabé, de família rica. Seu público alvo eram os crentes romanos, a quem ele pretendia fazer ainda mais conhecido Jesus, cujo sofrimento e submissão à vontade do Pai deveria inspirar fé e perseverança no coração daqueles crentes perseguidos.
  3. Lucas – ao que tudo indica o único escritor não-judeu de um livro bíblico. Estrangeiro, médico e historiador a seu modo, Lucas foi um exímio investigador, e trabalhando diretamente com Paulo e outros cristãos da primeira e segunda geração de crentes pode coletar muitas informações para seu Evangelho sobre o Deus-Homem dirigido aos gentios de fala grega, que dispunham de muitas informações transmitidas oralmente sobre Jesus, mas que careciam de algo bem documentado e fundamentado.

O que significa o Juízo Final citado na Bíblia

juízo final, citado em Apocalipse 20.11-15, é também conhecido como o “julgamento do grande trono branco”. Trata-se do último de todos os julgamentos divinos, e que acontecerá ao fim do reinado milenar de Cristo sobre a terra, para julgar os incrédulos impenitentes. É o Supremo Tribunal do Universo, cuja decisão será inapelável!
Após os mil anos do reinado de Cristo na terra, Satanás será solto do abismo onde fora preso e, mais uma vez, fará guerra contra Deus, enganando e convencendo muitos a seguirem-no nesta fútil empreitada. Descerá fogo do céu e consumirá seus seguidores, enquanto que o próprio Satanás será lançado no lago de fogo. Então, comparecerão perante o Grande Trono Branco todos os não salvos de todas as eras. Acontecerá ali a grande ressurreição de mortos para a vergonha eterna (Dn 12.2; Jo 5.27-28)

A descrição do Trono do Juiz

O trono onde o Juiz do universo se assentará para julgar é classificado como “grande” e “branco”. É grande por causa:
(1) de seu tamanho, quando comparado aos outros tronos anteriormente mencionados (Ap 20.4)
(2) de sua importância daquEle que o ocupa
(3) da importância do julgamento proferido ali
A cor branca do trono também possui diversas conotações. Significa a pureza de quem sobre ele se assenta e representa a equidade da justiça que será administrada. Por fim, evoca a justiça do Juiz e do seu veredito.

Quem será o Juiz?

Em Apocalipse, “aquele que se assenta sobre o trono” frequentemente se refere a Deus.Mas em João 5.22 temos a identidade precisa daquele que julgará “o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo”. Em Romanos 2.16, Paulo escreve sobre o “dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo”.

Onde será este julgamento?

Na presença desta majestade divina, fogem a terra e a atmosfera circundante (Ap 20.11b). Assim como um pecador não pode estar na presença de um Deus santo, o mesmo vale para a terra e seu ambiente corrompido. Em 2 Pedro 3.10, lemos que “os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão”. Não há lugar para tais coisas, pois a corrupção não pode estar na presença de um Deus santo. Assim, o julgamento final se dará num lugar que nem é o céu onde Deus hoje habita, nem é na terra onde os homens hoje habitam.

Quem será julgado neste último tribunal?

Sem nenhum mediador (1 Tm 2.5), os ímpios serão julgados por seus atos (Mt 16.27). Aqueles que estiverem diante do trono não serão defendidos por nenhum advogado. Ficarão indefesos e expostos perante os olhos daquEle a quem devem prestar contas. A sentença para os que não forem encontrados no livro da vida serão lançados no lago de fogo, que é um castigo de tormento eterno preparado para Satanás, seus anjos e todos aqueles que recusarem a vida eterna por meio de Jesus Cristo (Mt 25.41,46).
“Os mortos, grandes e pequenos” diz respeito a todas as pessoas que viveram ao longo da história e, a despeito de sua posição social, morreram sem aceitar o sacrifício de Jesus Cristo por seus pecados. Estejam na terra ou no mar, em covas ou criptas, as cinzas ou os restos desses mortos serão restaurados e reunidos a suas almas e espíritos. Ressurretos, comparecerão perante o Grande Trono Branco. Após a morte, a alma continua a existir. Na ressurreição, ela recebe um corpo adequado a existência eterna. No julgamento perante o Grande Trono Branco, os ímpios de todas as eras serão ressuscitados. Alguns intérpretes entendem também que os santos do Milênio (os que nascerem ou morrerem durante este período) serão julgados no Milênio.
Concluindo: o Juiz é justo. O julgamento é perfeito. E depois da sentença ali ser dada, não haverá apelação para tribunais superiores, pois aquele é o maior tribunal do universo, e decisão ali é irrecorrível!

POR: 

Tiago Rosas

Presbítero da Assembleia de Deus em Campina Grande-PB. Coordenador de Escola Bíblica Dominical. Autor do livro A Mensagem da cruz: o amor que nos redimiu da ira.