Gás de cozinha fica 5% mais caro


O gás de cozinha, gás liquefeito de petróleo (GLP) para botijão de até 13 quilos, ficou aproximadamente 5% mais caro. A Petrobras aplicou o reajuste nesta sexta-feira (27/12/2019) para as distribuidoras do produto, o que também inclui o industrial e o comercial. 
Desde o início de 2019, o gás teve alta acumulada de cerca de 10%, com seis aumentos durante o ano. Três deles em outubro, em novembro, e agora em dezembro. No entanto, o preços são livres e variam nos pontos de venda, o que impede de definir o novo valor. Em novembro, a média era de R$ 69,11.
O aumento para todas as formas de venda do GLP ocorreu porque o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) acabou com a política de preços variados entre os diferentes botijões de gás. Ela determinava que os botijões de até 13 quilos deveriam ser vendidos a preços menores.
Segundo a resolução do CNPE, a política gerava distorções no mercado de gás e não garantia descontos esperados para as famílias. 

Contrato com distribuidoras estaduais

Ontem, a estatal anunciou que renovou o contrato com 12 distribuidoras estaduais a partir de janeiro, “com base em uma nova fórmula de preço da molécula de gás indexada ao preço do petróleo”. São elas GásBrasiliano, São Paulo Sul, Comgás (parcialmente), BR Espírito Santo, Gasmig, CEG, CEG-RIO, Algás, Bahiagás, Sergás, Potigás e Pbgás.
Com isso, a Petrobras estima que o preço do produto possa ter uma redução média imediata de 10% em relação aos contratos anteriores, considerando o preço do petróleo na faixa de US$ 60/bbl.